Zine “Entre extermínios e pogroms” – Fredy Perlman

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O texto foi escrito em 1982, no contexto dos ataques militares israelenses ao sul do que se conhece como Líbano sob o argumento de expulsar grupos ligados à Organização de Libertação da Palestina. Nele, Perlman, de família judaica fugida do nazismo, analisa como ser alvo do horror não isenta nenhum povo de reproduzi-lo contra outro.

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“Talvez eu não devesse me surpreender que os perpetradores de um Pogrom se pintem como vítimas, no caso atual como vítimas do Holocausto. Melville notou há mais de um século, em sua análise das metafísicas do ódio contra indígenas, que quem fazia de sua profissão caçar e assassinar tais povos deste continente sempre apareciam (…) como vítimas de caçadas humanas”.

O texto escrito em agosto de 1982, um mês após o exército israelense atacar e promover uma ocupação militar no sul do que se conhece como Líbano sob o argumento de expulsar grupos ligados à Organização de Libertação da Palestina (OLP). Poucas dias depois, entre 16 e 18 de setembro, milícias libanesas cristãs maronitas, apoiadas por Israel, promoveram um Pogrom que produziu massacre de palestinos nos campos de refugiados de Chatila e Sabra, na região libanesa ocupada. O número de mortos é incerto, mas levantamentos apontam que pode ter chegado a 3500 pessoas assassinadas.

De origem judaica, Perlman nasceu em 1934 na cidade Brno, então Checoslováquia. No ano de 1938, pouco tempo antes da expansão nazista pela Europa, é levado por sua família para a cidade de Cochabamba, na região andina, onde vivem até se mudarem novamente rumo ao território dominado pelos Estados Unidos em 1945.

Título original: Anti-Semitism and the Beirut Pogrom, publicado em 1983 na revista anarquista Fifth State.
tradução de edições insurrectas,
verão de 2024.
28 páginas.